Governo avalia lançar Desenrola Brasil para empresas

A proposta de lançar Desenrola Brasil para empresas, segundo Alckmin, é dar condições para que as companhias brasileiras paguem suas dívidas.

Governo avalia lançar Desenrola Brasil para empresas

O presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, da Indústria e Comércio (Mdic), Geraldo Alckmin, disse nesta terça-feira (28) que o governo está estudando lançar uma versão do programa Desenrola voltada para empresas. A ideia, segundo ele, é dar condições para que as companhias brasileiras paguem suas dívidas.

“Uma questão que estamos discutindo é o ‘Desenrola Empresas’, para ajudar empresas que tiveram dificuldades a poder sair”, disse. O presidente em exercício falou sobre o assunto durante reunião de instalação do Fórum MDIC de Comércio e Serviço (FMCS). O organismo será formado pelas secretarias que compõem a pasta e 26 entidades representativas do setor.

Alckmin admitiu que o governo está avaliando o assunto ao comentar o “sucesso” do programa Desenrola voltado para pessoas físicas. “O Desenrola Brasil foi um trabalho importante, estamos com quase dois milhões de pessoas que deixaram de estar negativadas. [Pessoas que] voltam a ter crédito, voltam para o comércio”, explicou.

Em seguida, ele também mencionou sobre a importância do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) para as empresas que precisam fazer investimento.

Sobre isso, no entanto, Alckmin voltou a reclamar dos juros altos. “Tivemos o Pronampe. Sabemos que os juros são altos, mas o financiamento passou de quatro para seis anos e só neste ano foram R$ 28 bilhões [em financiamento]”, contou.

Juros altos e empresas em dificuldades justificam estudo

Alckmin disse que as altas taxas de juros e as dificuldades econômicas colocaram as empresas brasileiras em “dificuldades”.

“Tivemos taxa de juros elevada e muitas empresas tiveram dificuldades. Então há necessidade de se ter discussão sobre dívida das empresas, da mesma forma como tivemos para pessoas [físicas]”, afirmou.

Fonte: Valor Investe

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