Drex, o real digital, permitirá o pagamento instantâneo de imóveis

Drex, a moeda digital, oferece chance mínima de fraudes e funciona nos mesmos moldes do Pix, mas a partir da tecnologia blockchain.

Drex, o real digital, permitirá o pagamento instantâneo de imóveis

O Banco Central (BC) anunciou, na última segunda-feira (7) a escolha do nome da moeda digital do País: Drex, uma compilação de Digital Real e a letra “x”, que segue a linha de inovações financeiras digitais iniciada pelo Pix.

Apesar do anúncio do nome, o Drex deve ser lançada apenas no fim de 2024. O BC espera que todos os validadores, como são chamados os participantes do projeto piloto, estejam conectados ao sistema até meados de agosto, a fim de viabilizar o início dos testes em setembro.

O objetivo do governo ao criar uma moeda digital é ampliar a possibilidade de negócios e inclusão financeira dos brasileiros, oferecendo ainda um ambiente mais seguro e com “chances mínimas de fraude”.

O Drex deve funcionar como o Pix, porém em transações diferenciadas e em grandes quantias. Por exemplo: no caso da venda de um veículo, o processo de pagamento é feito instantaneamente e por meio de um contrato inteligente automatizado, o que reduz burocracias, intermediários e morosidade das operações.

Drex x Pix

O Drex é considerado pelos idealizadores como um primo do Pix. Porém, o real digital apresenta uma série de mudanças, inovações e possibilidades em comparação ao parente em uso no mercado.

Enquanto as transações feitas com o Pix ocorrem em reais e estão sujeitas aos limites de segurança determinados pelo BC e instituições financeiras, o Drex utiliza a tecnologia blockchain, a mesma usada por criptomoedas, permitindo assim transações de valores maiores, como a compra de imóveis, carros e títulos públicos.

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