Então basta adquirir um ERP para solucionar todos os problemas das PMEs? Não, esse é um equívoco criado pela sociedade. Confira!
Não é nenhuma novidade que ter uma gestão eficiente é o que pode garantir o sucesso de qualquer negócio. Falar sobre isso pode parecer um assunto repetitivo, mas a verdade é que manter essa mentalidade ainda é um desafio a ser superado em diversas organizações, especialmente, nas pequenas e médias empresas (PMEs).
As PMEs contribuem efetivamente com o cenário econômico brasileiro, não à toa, segundo levantamento inédito realizado pelo Sebrae, essas empresas injetam R$ 35 bilhões por mês na economia, gerando em torno de R$ 420 bilhões por ano, o equivalente a cerca de um terço do Produto Interno Bruto (PIB).
Mesmo tendo em vista a ampla abrangência que essas organizações possuem no Brasil, muitas não possuem os conceitos de gestão em suas operações. Ou seja, mesmo diante de uma forte atuação no mercado, as PMEs sofrem constantemente com dores relacionada a falta de visibilidade e controle operacional, o que as impedem de tomarem decisões assertivas e promissoras.
Levando em conta as constantes transformações do mercado, investir em gestão já deixou há muito tempo de ser uma opção, e se tornou uma necessidade. Um bom exemplo disso foi constatado durante a pandemia, em que diversas empresas adentraram em novas plataformas para manterem sua sobrevivência, como foi o caso dos Marketplaces, contudo, à medida que o negócio ganhou força, começaram a surgir dificuldades como como controle de estoque, que impacta diretamente as vendas, e a falta de canais de comunicação para estabelecer contato com os clientes.
Além desses aspectos, também é preciso chamar atenção para um outro problema enfrentado dentro das PMEs: a ausência de uma cultura organizacional. Diversas empresas possuem enraizado o pensamento: “foi assim que crescemos, e assim continuaremos”, uma mentalidade totalmente equivocada considerando o momento atual em que vivenciamos na prática os avanços da transformação digital.
Diante disso, as organizações criam a postura de resistência quanto a adotar o uso da tecnologia, uma vez que consideram um “custo” aquilo que na verdade é um investimento. Assim, as PMEs enfrentam diariamente a de controlar dados e registros, a falta de previsibilidade e a confiabilidade perante o alto volume de informações que são gerados constantemente.
A boa notícia é que, para todos esses desafios, já existem soluções disponíveis no mercado, como é o caso de um ERP. Ter o apoio de um sistema de gestão faz total diferença, tendo em vista que a ferramenta oferece amplo controle e visibilidade, garantindo que qualquer pessoa que olhe para os dados saiba, com exatidão, a atual situação da empresa, além de ser assegurado com maior assertividade o futuro da organização.
Então basta adquirir um ERP para solucionar todos os problemas das PMEs? Não, esse é mais um equívoco criado pela sociedade quando falamos na implementação dessa tecnologia nas empresas. É preciso ter em mente que adotar um sistema de gestão jamais será a única solução para as dificuldades enfrentadas pela organização, se não houver mudanças nas práticas de gestão.
Até porque, existem diversas opções de softwares que não garantem a máxima segurança das informações ali indexadas, o que tornam o seu uso inviável. Dessa forma, é crucial que a escolha da ferramenta permeie requisitos como sua referência e performance, afinal, ter um sistema inovador e integrado ao que há de mais tecnológico já criado assegura que a empresa adquirirá, as melhores práticas do mercado além da orientação a previsibilidade de próximos passos e agilidade na tomada de decisões assertivas.
O fato é que todos aqueles que não têm um ERP sabem que precisam ter. Por outro lado, as PMEs, acreditam que não podem obtê-lo, e que não é algo para elas. E, assim, criam um ciclo vicioso de impedimentos que inibem o seu crescimento e desempenho que poderia ser ainda maior e de forma saudável.
De acordo com a plataforma Omie, o faturamento das PMEs do Brasil avançou 2,5% no primeiro trimestre deste ano, em comparação com igual período do ano passado. Cabe a reflexão: o quanto esse número poderia ser ainda maior, se todas essas empresas estivessem munidas de uma gestão embasada no uso de um ERP?
Fonte: Jornal Contábil